segunda-feira, 19 de outubro de 2009

TRADIÇÃO NAS MERCÊS

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Requalificação do recinto é aguardada com muita expectativa
“Nunca mais começam as obras!…”, repete Raul Antunes, 65 anos, mais de 50 dos quais marcados pela presença na Feira das Mercês, a cujas mudanças foi assistindo, por entre altos e baixos. “Antigamente não existiam ali prédios nenhuns, era só a quinta”, recorda, atrás da grelha onde já fervem numerosos pratinhos de barro com a famosa Carne às Mercês, verdadeiro ex-líbris desta feira centenária, aberta aos visitantes desde sábado e até ao próximo dia 1 de Novembro. A completar 238 anos de existência, o evento foi perdendo condições para continuar a afirmar-se como um dos mais importantes eventos do género da região saloia, sobretudo por motivos de exigências sanitárias e de segurança. No ano passado, só o reforço destas vertentes (que obrigou ao fim das tasquinhas, mantendo-se o serviço desta muito procurada iguaria apenas em restaurantes maiores), aliado ao encurtamento do horário de funcionamento (22h00) permitiu que a feira se realizasse, e mesmo assim só durante uma semana. Estas condições prévias, incluindo o reforço policial, repetem-se este ano, enquanto se espera por uma modernização que está prevista desde 2007,mas tarda emefectivar-se. As mudanças que a Câmara de Sintra têm na forja são bem-vindas. No entanto, ainda se notam alguns receios quanto à salvaguarda das tradições na nova Feira das Mercês.(...)
(...) Continuação na página 9 do Jornal da Região da Oeiras 194, de 20 a 26 de Outubro de 2009

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