quarta-feira, 9 de junho de 2010

Parque Central renovado

Equipamentos infantis e lago convidam ao lazer

Após trabalhos que demoraram cerca de um ano e meio, o Parque Central da Amadora, situado no coração da cidade, deixou de estar dividido e o lago passou a ter água limpa. As obras de requalificação ali efectuadas tornaram o espaço “mais voltado para as pessoas”, de acordo com o presidente da Câmara Municipal da Amadora, Joaquim Raposo, no dia em que aquele ex-líbris da cidade voltou a estar aberto ao público. Foram centenas as pessoas que aproveitaram o dia solarengo de sábado, 5 de Junho, para assistirem à inauguração do “novo” Parque Central da Amadora, depois de uma intervenção da autarquia, num investimento de 3,5 milhões de euros. No local foram instalados vários equipamentos lúdicos, alguns amovíveis para assinalar a inauguração, após as obras de requalificação. Como tema da água, o antigo Parque Central que dispunha de uma vedação em seu redor e era atravessado pelo trânsito rodoviário, através da avenida dos Bombeiros Voluntários, deu lugar a um novo espaço “mais aberto”, por isso “mais seguro”. Pelo menos, é o que considera Maria Peres. Segundo esta moradora, nos últimos tempos o parque, que foi inaugurado em 1985, “estava muito degradado”, razão pela qual aplaude o investimento municipal ali efectuado. Poluição desviada Para além da degradação em todo o espaço, a água do lago estava poluída e servia de atracção para autênticas pragas de mosquitos. O edifício que em tempos foi um bar e restaurante também estava devoluto, tendo sido demolido para dar lugar a um novo com dois andares, onde irá funcionar um espaço de restauração e o Centro de Interpretação Ambiental da Amadora. “Tivemos que desviar as águas poluídas que provinham da mina e colocar um fundo no lago para que assim a água circule e seja de qualidade”, esclareceu o vereador responsável pelos Espaços Verdes na CMA, Gabriel Oliveira. Jangadas e gaivotas convidam à água Depois de renovado, o lago continua interdito a banhos, mas dispõe agora de pontes, jangadas, gaivotas e bolas de plástico com tamanho humano que permitem aos utilizadores andar sobre a água. Mas são vários os equipamentos lúdicos, para diferentes idades, instalados em todo o parque central. O espaço dispõe ainda de um circuito pedonal com cerca de 700 metros, onde é também possível andar de bicicleta e de patins. Com as obras de requalificação, o histórico Parque Central passou a ter 65 mil metros quadrados, resultado da junção das duas áreas anteriormente separadas pela via, possibilitando a criação de mais 140 lugares de estacionamento na área envolvente. Para Joaquim Raposo, presidente da autarquia, a obra “é uma aposta ganha, porque este é um parque para as pessoas de todas as idades poderem usufruir” e representa “uma componente muito importante na renovação da cidade”. O autarca acrescentou ainda ser importante “a renovação do centro” através da “criação de áreas de lazer atractivas”. Joaquim Raposo chegou mesmo a adiantar que no centro do lago poderá ser instalado um palco para a realização de diversas actividades culturais, entre as quais “um desfile de moda” ou um “espectáculo de ballet”.

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