sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Acção Social 'é que não pode faltar'

Ver edição completa Freguesia de Paço de Arcos comemora 84 anos com algumas obras adiadas Paço de Arcos espera o próximo ano para ver cumpridas algumas obras importantes que estavam previstas para 2010 devido às restrições orçamentais e, também em nome da contenção, teve de entrar em acção de forma ainda mais decidida no que respeita a apoios sociais. “O auxílio a quem mais precisa é que não pode faltar”, frisou ao JR Nuno Campilho, responsável pela freguesia que esta terça-feira comemorou 84 anos, data assinalada com uma cerimónia de hastear das bandeiras na Junta e uma sessão solene que incluiu a entrega de medalhas a várias personalidades. Em jeito de balanço, o presidente da Junta local salientou ao nosso jornal que, apesar de a crise ter afectado o trabalho desempenhado – sobretudo, por via das limitações ao nível do protocolo de delegação de competências – “temos conseguido cumprir o essencial do nosso plano”. As excepções foram apenas três: o rearranjo dos dois parques infantis (o da Junta e o do Jardim Municipal) e a colocação de uma rampa de acesso para cidadãos com mobilidade reduzida numa urbanização da Terrugem. “Mas vamos executá-las, a todas, no início de 2011”, garante Nuno Campilho. Perante as limitações financeiras, obras há, de maior dimensão, para as quais a solução será uma de duas: “Ou a Câmara de Oeiras as pode assumir integralmente ou então passarão a ter uma execução mais dilatada no tempo”. Mas “não deixarão de ser concretizadas”. Como exemplos, o autarca referiu a reperfilagem da Rua Fonte de Maio, cujo estudo “está a ser feito e vamos propor à Câmara uma intervenção conjunta”; a alteração do sentido de trânsito no centro da freguesia; ou, ainda, o arranjo do talude junto à via-férrea, na Terrugem, tendo em vista a colocação de uma via aérea que permita o atravessamento pelos moradores da zona residencial junto ao Museu do Automóvel Antigo, garantindo-lhes acesso mais directo à Marginal e à praia. Outros projectos que continuam à espera de melhores dias são o Centro Cultural José de Castro e o novo edifício da Junta. Boa notícia, na óptica do nosso interlocutor, foi a concessão atribuída, finalmente, para recuperar o Palácio dos Arcos, adaptando-o a unidade hoteleira. Outra boa-nova na calha será a entrada em funcionamento do restaurante de apoio no Jardim Municipal, que se encontra fechado vai para dois anos. Finalmente, em termos de ajuda aos mais carenciados da freguesia, o autarca lembrou que vai começar a funcionar por estes dias a Loja Social, no Bairro Municipal do Alto da Loba. “Vamos fazer aí o prolongamento do Banco Alimentar, que já é feito pelas voluntárias Vicentinas, para 25 famílias que estão identificadas naquele bairro”, adiantou Nuno Campilho, acrescentando que a Junta vai, também, celebrar um protocolo com a Deco para, a partir de 2011, fazer atendimentos personalizados a famílias sobreendividadas.

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