sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

HOSPITAL S. FRANCISCO XAVIER Petição reclama reabertura

ver edição completa Urgência Pediátrica encontra-se encerrada no período nocturno “Por um Serviço Público de Pediatria em horário nocturno próximo do Concelho de Oeiras”. Assim se intitula a petição promovida pela Junta de Freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo com o objectivo de “pressionar” quem de direito a alterar a actual situação de “ausência de resposta adequada” para quem vive no concelho de Oeiras e tem filhos menores a seu cargo, nomeadamente depois de o hospital mais próximo, o São Francisco Xavier, ter deixado de assegurar Urgência Pediátrica após as 22h00, sendo os doentes remetidos para o Hospital de Dona Estefânia, no centro de Lisboa. “As pessoas aqui da freguesia, em horário nocturno e de carro, mais depressa chegam ao Hospital de Almada do que ao D. Estefânia”, critica o presidente da Junta, Paulo Freitas do Amaral, considerando “inaceitável” que um concelho com mais de 150 mil habitantes seja sujeito a este tipo de contingências no que diz respeito a um serviço de necessidade básica como é a Pediatria. “Esta situação prejudica o atendimento urgente não só de bebés e crianças, mas também de quaisquer jovens com idade inferior a 18 anos, que não podem, mesmo que tenham 17 anos, ser admitidos na Urgência geral do São Francisco Xavier”, acentua aquele autarca. Não querendo fugir à questão de o encerramento da Urgência Pediátrica na unidade hospitalar do Restelo ter sido implementado por um governo socialista, Paulo Freitas do Amaral, contrapõe que “por ser do PS não quer dizer que concorde com tudo o que o Governo faz, até porque fui eleito para defender, em primeiro lugar, os cidadãos oeirenses”. A petição é dirigida às entidades públicas com responsabilidades públicas na matéria, nomeando-se a Câmara Municipal, o Ministério da Saúde e o Governo. Questionado sobre a referência à Câmara de Oeiras – uma vez que a estes órgãos de Poder Local não cabem, por lei, competências directas neste domínio – o autarca esclareceu que o faz por entender que a autarquia “tem, pelo menos, o poder e o dever de exercer pressão para que problemas como estes sejam solucionados, o que, infelizmente, não tenho visto acontecer”. A petição, lançada no passado dia 19, já tem cerca de 40 assinaturas ‘online’ e a versão em papel irá percorrer colectividades e estabelecimentos comerciais de outras freguesias do concelho.

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