terça-feira, 12 de abril de 2011

Forum Sintra já abriu

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Criação de 2500 postos de trabalho directos e 800 indirectos
Um investimento global de 170 milhões de euros, 2500 postos de trabalho directos e 800 indirectos, 182 lojas, 20 espaços de restauração e sete salas de cinema são os números que dão forma ao Forum Sintra, que abriu as portas na passada segunda-feira, dia 11 de Abril, após dois anos de obras de ampliação e requalificação do antigo hipermercado Feira Nova. Situado no Alto do Forte, freguesia de Rio de Mouro, o novo centro comercial da Multi Development Portugal (MDP), com uma área comercial de 55 mil metros quadrados, pretende afirmar-se pela diferença. "A arquitectura e o espaço que concebemos é mesmo uma ruptura em relação a outros projectos", salientou Pedro Congrinho, director comercial da MDP, que já detém 13 centros comerciais a nível nacional. Em dimensão, o Forum Sintra assume-se como o segundo, a seguir ao Forum Almada, que tem 78 mil metros quadrados de área comercial. Com uma aposta forte em lojas-âncora, casos da Worten, Zara, Primark, H&M, Sportzone, C&A, New Yorker e Modalfa, o Forum Sintra inclui um hipermercado Pingo Doce, o maior do país. A nova aposta do Grupo Jerónimo Martins, na sequência da intervenção realizada na unidade de Braga (que abriu em Março de 2010), passa mais pelo sector alimentar e produtos frescos e menos pelos têxteis, que apresenta uma loja específica (New Code) para vestuário. Um restaurante, com capacidade para 300 pessoas, é outra das imagens de marca do hipermercado Pingo Doce. "Temos uma loja muito apelativa, que não tem só a ver com a dimensão (sete mil m2), é no fundo um mercado de comida, com tudo o que são soluções de comida", frisou João Neves, director da Loja Pingo Doce. Marcado pelas linhas modernas, com uma diferenciação de corredor para corredor e muita luminosidade, o Forum Sintra divide-se por três pisos, com o último reservado para os espaços de restauração e as sete salas de cinema Castello Lopes que, neste caso, só vão abrir em meados de Maio. O centro comercial desenvolve- se ao longo do IC19, mas também com a Serra de Sintra na linha do horizonte. Aliás, um dos pontos em destaque na arquitectura do centro, um conceito da ARX, são as duas esplanadas exteriores que colocam os visitantes, por um lado, em relação visual com o ‘Monte da Lua’ e, por outro, com a floresta de betão do corredor urbano de Sintra. Com uma área de influência na ordem dos 621 mil habitantes, o Forum Sintra está dotado de 2520 lugares de estacionamento subterrâneo e 130 lugares à superfície e espera receber, ao fim de um ano, cerca de dez milhões de visitantes. Os acessos, esses, é que prometem entupir em períodos de maior afluência de clientes. "Há muito que Sintra precisava de um centro comercial como este, já que os sintrenses faziam compras nos concelhos limítrofes, nomeadamente em Lisboa e Cascais", sublinhou Pedro Congrinho. Algumas lojas-âncora, como a Primark e a New Yorker, são mesmo uma novidade na área dos concelhos de Sintra, Cascais e Oeiras. A inauguração do Forum Sintra contou com a presença do secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro, do governador civil de Lisboa, António Galamba, e do presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, além de representantes do Grupo Jerónimo Martins, Francisco Soares dos Santos, e da Multi Development, Benno Van Veggel. Para Fernando Seara, o novo centro comercial é "um espaço único de oportunidade e de investimento, num momento único da vida de Portugal", realçando o montante do investimento, cerca de 170 milhões de euros, mas, acima de tudo, a criação de 2500 postos de trabalho directos, recrutados no âmbito de uma bolsa de emprego que registou nove mil inscritos. Também Fernando Serrasqueiro enalteceu a ousadia da MDP em concretizar este investimento, "quando o país atravessa dificuldades e investir cerca de 170 milhões de euros é algo que apenas os mais ousados são capazes de fazer". A criação de 2500 postos de trabalho, reforçou o responsável do Governo, "é algo que só por si justifica significativos elogios à Multi Development".

1 comentário:

Anónimo disse...

Centros Comerciais!
Quantos já em Portugal?.....
Será que a economia lucra com isso?.
Será que os postos de trabalho dito criados compensam ?
No meu ponto de vista,o pior cancro que veio criar desemprego e miséria, foi precisamente terem permitido a instalação no nosso País de tantas grandes áreas!.....
Com a sua existência,fecharam em Portugal milhares de estabelecimentos.
O que se verifica hoje?..
O enriquecimento de alguns, e a falência de milhares e milhares.
Famílias de duas, três e quatro Pessoas, que viviam do seu pequeno negócio, não tiveram outra alternativa senão ter que fechar!....
Esses milhares e milhares de pessoas, que até certa altura viviam perfeitamente uma vida sem problemas, encontram-se hoje na MISERIA!......
Até então,Criavam riqueza nas suas próprias Cidades e todos lucravam com essa situação,
Hoje o que está acontecer ?,,,
Esses lucros não ficam lá,simplesmente são desviados para outros destinos totalmente estranhos ás Cidades onde se encontram instalados, não sobrando nada mais de que os simples postos de trabalho que dizem criar a favor
local....
Gostaria que reflectissem neste modesto comentário.